Setor de viagens corporativas atinge faturamento recorde de R$ 8,3 bilhões em julho

 Estudo da FecomercioSP em parceria com a Alagev mostra crescimento, mas alerta para sinais de desaceleração

O setor de viagens corporativas registrou, em julho, o faturamento de R$ 8,3 bilhões. O desempenho apresentado é do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), realizado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev).


O valor representa um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado e marca um novo recorde para o período. Até então, o maior valor acumulado no mês era de R$ 7,9 bilhões, que foi registrado em 2024. No que diz respeito ao acumulado do ano, o mercado já movimentou R$ 79 bilhões. “Esse é o maior montante já registrado entre janeiro e julho”, observa Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev. O faturamento inédito é 7,1% superior ao valor registrado no mesmo período do ano passado.


Apesar dos faturamentos históricos e fechamentos positivos, Luana Nogueira explica que o mercado está apresentando desaceleração de crescimento. “Isso se deve ao arrefecimento da economia brasileira. Tanto o índice da prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), quanto o próprio resultado do PIB do segundo trimestre apontam para um crescimento mais moderado do país. É natural que isso venha impactar o setor de viagens corporativas. Essa é uma tendência já apontada nos relatórios anteriores”, ressalta a executiva. 

O estudo também destaca que a base de comparação aponta uma porcentagem mínima de crescimento. Nos dois últimos anos, o mercado atingiu ótimos resultados de faturamento. “Diante de um desempenho econômico mais frágil, torna-se mais difícil manter índices tão elevados de expansão”, afirma Luana.

Indicadores do turismo apontam que a tarifa média de passagens aéreas e locações de veículos tem passado por uma redução significativa. “Isso impacta diretamente no faturamento do nosso setor”, complementa a executiva.

Guilherme Dietze, da FecomercioSP, e Luana Nogueira, diretora-executiva da Alagev,
Vitória Ruano (Business Factory) 

Luana Nogueira ainda acrescenta que, de forma geral, o mercado permanecerá em crescimento, ainda com uma aceleração reduzida. “Apesar dos cenários de arrefecimento da economia brasileira e redução da tarifa média de passagens aéreas, o nosso setor ainda permanece aquecido, com grande demanda do público corporativo”, finaliza. 

É possível acompanhar o estudo completo no documento disponível neste link.

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