Especialista explica como a gestão de profissionais beneficia o cuidado ao público e destaca a importância da automação na qualidade dos processos
Escalas complexas, alta rotatividade e múltiplos vínculos de trabalho são desafios diários da gestão hospitalar. Apenas entre agosto de 2023 e julho de 2024, foram registradas mais de 295 mil falhas na assistência à saúde no Brasil, segundo a Organização Nacional de Acreditação, com base em informações fornecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), incluindo erros de diagnóstico, cirurgias em locais incorretos e administração equivocada de medicamentos. Com isso, a gestão de pessoas assume um papel decisivo e que muitas vezes passa despercebido, mas impacta diretamente na qualidade do atendimento e na segurança dos pacientes: qualificação e alinhamento de equipes.
De acordo com Leandro Oliveira, diretor da Humand no Brasil, plataforma global voltada à centralização da cultura organizacional, o papel do setor de RH hospitalar precisa ser visto como algo que vai muito além da mera contratação de profissionais. “A área é responsável por garantir que médicos, enfermeiros e demais colaboradores estejam qualificados, recebam treinamentos alinhados às normas, mantenham jornadas equilibradas e contem com sistemas que protejam dados sensíveis dos pacientes”, explica.
Falhas de gestão impactam a assistência
A dificuldade operacional de grandes organizações de saúde já é uma realidade no mundo todo e revela um desafio fundamental que a tecnologia busca resolver: a fragmentação da comunicação e da cultura corporativa. “Com uma força de trabalho de milhares de colaboradores distribuídos em dezenas de clínicas e centros médicos, a informação historicamente fluía de maneira hierárquica e ineficiente, muitas vezes se perdendo em canais informais e inseguros como grupos de mensagens”, relata Oliveira.
Segundo ele, esse modelo não apenas cria silos operacionais, graves problemas na rastreabilidade das informações e integrações desestruturadas para colaboradores, mas também dilui o senso de pertencimento. Da mesma forma, ocorre o resultado contrário. “Um bom trabalho serve como um efeito dominó: uma gestão bem feita, com o auxílio da tecnologia facilita o papel dos profissionais de saúde, que conseguem desenvolver melhor as suas atividades. Isso reflete diretamente na qualidade e satisfação dos atendimentos”, pontua o diretor da Humand.
Automação como alicerce do cuidado
Diante da complexidade e importância desse trabalho, a tecnologia tornou-se um pilar indispensável para uma gestão de pessoas no setor de saúde. Funções amplamente estratégicas passaram a ser totalmente conduzidas diretamente pelas plataformas digitais, abrindo espaço para uma melhor assistência por parte dos médicos.
Apesar da importância, o Mapa da Transformação Digital dos Hospitais Brasileiros 2024, revela que 62% das instituições reconhecem a importância do digital em seus planos estratégicos, mas somente 18% delas possuem estratégias definidas. Mais do que isso, a maturidade digital média nos hospitais avaliados foi de apenas 46,19%, indicando que ainda há um longo caminho a percorrer.
Porém, um caso de sucesso da implementação da tecnologia no RH no setor de saúde é o grupo de saúde Swiss Medical Group. Diante do desafio de engajar uma força de trabalho geograficamente dispersa, em que apenas cerca de 40 % dos colaboradores tinham email corporativo, implantou uma solução automatizada de RH e comunicação interna. Os resultados foram notáveis: em poucas semanas mais de 10 mil funcionários foram ativados na plataforma e atualmente 90 % da força de trabalho está conectada, enquanto mais de 70 % acessam o app semanalmente.
“Essa iniciativa, liderada pela Humand, evidencia como em um setor marcado por turnos rotativos, alta rotatividade, diversos níveis hierárquicos e rigor regulatório, as plataformas que automatizam processos como comunicação, gestão de documentos, fluxos de onboarding e métricas de engajamento, ganham protagonismo ao liberar o time de pessoas para tarefas estratégicas e permitir uma visão mais ágil e orientada a dados sobre o capital humano”, destaca Oliveira.
Para o especialista, a tecnologia já está no radar dos hospitais, mas muitas vezes ainda não se traduz em ação prática, principalmente na área de gestão de pessoas, que, não raro, acaba negligenciada. “Há uma consciência crescente, mas falta estrutura estratégica para que o digital impacte a gestão de pessoas e, consequentemente, a segurança do paciente”, conclui o executivo.

Sobre a Humand
A Humand é o aplicativo completo que conecta e une toda a empresa em uma plataforma intuitiva e acessível. Oferecemos uma comunidade digital privada que centraliza a cultura organizacional, a comunicação interna e o gerenciamento de recursos humanos por meio de mais de 30 módulos, permitindo que todos os processos sejam realizados a partir de um telefone celular, independentemente da localização do funcionário ou da necessidade de acessar um computador ou e-mail corporativo.
- Somos uma empresa global com mais de 300 funcionários em 20 países.
- Em 2022, fomos selecionados pela aceleradora americana Y Combinator (YC).
- Nossa plataforma é usada por mais de 1 milhão de funcionários de mais de 1.000 empresas em 40 países.
- A Humand é ideal para empresas de pequeno, médio e grande porte, especialmente aquelas com uma força de trabalho distribuída em vários locais, como fábricas, lojas de varejo, hospitais, construtoras, hotelaria, indústria e muito mais.
Para obter mais informações, acesse: https://humand.co/pt/