Especialista alerta para otimização de recursos e fornecedores de qualidade
Eduardo Zech Coelho, diretor de Marketing e Operações da Panda Inteligência em Eventos, destaca que a antecipação no planejamento permite otimizar recursos, garantir fornecedores de qualidade e transformar eventos em ativos estratégicos de marca
Com o aquecimento do mercado de eventos corporativos e a expectativa de crescimento contínuo para 2026, especialistas do setor recomendam que as empresas iniciem ainda no primeiro trimestre o planejamento das ações presenciais e híbridas do ano. A antecipação evita gargalos em períodos de alta demanda — como no segundo semestre — e permite aproveitar melhores negociações com fornecedores de serviços, tecnologia e infraestrutura.
“Os eventos corporativos deixaram de ser custos e se tornaram instrumentos estratégicos de branding e relacionamento. Quando bem planejados, eles fortalecem a cultura organizacional, o engajamento interno e a reputação da marca no mercado”, afirma Eduardo Zech Coelho, diretor de Marketing e Operações da Panda Inteligência em Eventos, empresa com mais de quatro décadas de atuação nacional.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC Brasil), o setor movimentou mais de R$ 360 bilhões em 2024, e a expectativa é encerrar 2025 com crescimento acima de 10%, impulsionando o setor para o ano seguinte. A entidade reforça que o primeiro trimestre do ano é o período mais estratégico para definir cronogramas, escopos e fornecedores.
Eduardo destaca que muitas empresas concentram a realização de eventos nos últimos meses do ano, seja para cumprir metas, utilizar o budget de comunicação ou realizar confraternizações. O resultado é um mercado inflacionado e sobrecarregado, com elevação de preços e menor disponibilidade de equipes e espaços. “O planejamento antecipado é uma decisão de inteligência operacional e financeira. Além de otimizar custos, assegura coerência entre o evento e a estratégia de marca, definida no planejamento anual de comunicação”, reforça.
O executivo ressalta ainda que o setor passou a operar com uma lógica de experiências marcantes e personalizadas, em que cada detalhe comunica o propósito da empresa. “Hoje, um evento precisa emocionar, inspirar e traduzir a identidade da marca. Esse processo exige tempo, cocriação e curadoria cuidadosa — e isso só é possível quando o planejamento começa cedo”, explica.
Na Panda Inteligência em Eventos, o primeiro trimestre costuma ser o período de concepção criativa e planejamento estratégico, enquanto a execução se intensifica a partir do segundo trimestre. O histórico da empresa mostra que projetos planejados com antecedência apresentam maior retorno de engajamento e satisfação do público, além de melhor custo-benefício.
Com o avanço da inteligência artificial e da análise de dados, a tendência é que o setor se torne cada vez mais preditivo, permitindo mensurar o impacto dos eventos sobre a percepção de marca e o comportamento dos públicos. “A experiência presencial é hoje um dos mais poderosos instrumentos de comunicação corporativa. Planejar com antecedência é garantir que essa experiência seja não apenas memorável, mas estratégica”, conclui Eduardo.