Técnicas modernas garantem resultados naturais e recuperação rápida, mas exigem avaliação criteriosa e cuidados no pós-operatório
Nos últimos anos, procedimentos cirúrgicos com cicatriz reduzida vêm ganhando espaço no Brasil e atraindo pacientes que desejam resultados estéticos mais sutis, com menor tempo de recuperação e menos marcas visíveis. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o país segue entre os líderes mundiais em cirurgias plásticas, com 3,58 milhões de procedimentos realizados em 2023, sendo cerca de 2,1 milhões com intervenção cirúrgica.
De acordo com o cirurgião plástico Christian Ferreira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o crescimento está associado ao avanço das técnicas e à busca por naturalidade. “As cirurgias com cicatriz reduzida respeitam o contorno corporal da paciente e utilizam incisões estrategicamente posicionadas, o que torna o resultado mais discreto e o processo de recuperação menos traumático”, explica o especialista.
Entre os principais exemplos estão as mamoplastias com cicatriz em formato de “L” ou "mini-T” short scar, as abdominoplastias de mini-incisão e as lipos de alta definição, que combinam tecnologia de ultrassom e precisão no esculpimento do contorno. Essas técnicas ajudam não só na redução de cicatrizes como também na recuperação mais rápida das pacientes
Dr Christian Ferreira destaca que a estética discreta é hoje uma das maiores demandas das pacientes. “A geração atual busca intervenções que não transformem completamente o corpo, mas aprimorem o que já existe. Isso exige técnicas mais refinadas e planejamento personalizado”, afirma.
Critérios de segurança e perfil ideal
Apesar da popularização, o cirurgião reforça que a segurança deve prevalecer sobre a estética. Estudos publicados na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica apontam que a preparação para a cirurgia, a realização por equipe altamente treinada e um bom acompanhamento pós operatório são cruciais para o sucesso da cirurgia.
“O paciente ideal é aquele clinicamente saudável, com exames atualizados, índice de massa corporal estável e expectativas realistas. Cirurgias com cicatriz reduzida não significam ausência de riscos”, pontua Ferreira.
A preparação pré-operatória inclui suspensão do tabagismo e do consumo de álcool, alimentação equilibrada e controle de doenças pré-existentes. No pós-operatório, o uso de malhas compressivas, drenagem linfática e acompanhamento médico contínuo é indispensável para manter o resultado e evitar fibroses.
Recuperação acelerada e impacto emocional
Técnicas recentes, como a R24R (Recuperação em 24 horas), aplicada em implantes mamários, assim como as mastopexias podem permitir alta médica no mesmo dia e retorno às atividades leves em 24 horas.
Esses avanços não apenas facilitam a rotina das pacientes como também reduzem o impacto emocional associado ao pós-operatório. “A mulher moderna quer se sentir bem sem precisar se afastar da vida pessoal ou profissional. A recuperação rápida devolve autonomia e melhora a autoconfiança”, observa o cirurgião.
Educação estética e escolha consciente
Especialistas alertam que o crescimento da oferta de cirurgias rápidas e com cicatrizes discretas também exige discernimento. A ISAPS e a SBCP recomendam que o paciente verifique se o médico é membro da sociedade de especialidade e se o local da cirurgia possui estrutura hospitalar adequada.
Ferreira reforça que a estética deve estar a serviço da saúde. “O maior erro é tratar o corpo como consumo. Procedimentos bem indicados transformam, mas a escolha precipitada ou baseada apenas em modismos pode gerar arrependimentos”, adverte.
Dicas para quem considera a cirurgia com cicatriz reduzida
- Pesquise o cirurgião: verifique o registro na SBCP e o histórico profissional.
- Entenda o plano cirúrgico: peça explicações sobre o local das incisões e a extensão das cicatrizes.
- Mantenha hábitos saudáveis: alimentação equilibrada e prática regular de exercícios favorecem a cicatrização.
- Planeje o pós-operatório: reserve tempo para repouso e siga à risca as orientações médicas.
Com a combinação entre técnica, planejamento e autocuidado, as cirurgias com cicatriz reduzida se consolidam como uma alternativa segura, moderna e alinhada à valorização da naturalidade tendência que redefine o conceito de beleza e bem-estar no país.
Sobre Christian Ferreira
Médico cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Brazilian Association of Plastic Surgeons (BAPS). É especialista em cirurgias de contorno corporal, como Lipo HD 360, mommy makeover e cirurgias mamárias com cicatriz reduzida. Atua como CEO e fundador da Lumivie Clinique, clínica de cirurgia plástica e estética localizada em Pelotas (RS) e São Paulo, além de realizar atendimentos online para todo o Brasil e demais países. Também lidera a franquia Vascularte, rede voltada a tratamentos de varizes 100% ambulatoriais e sem cirurgia, atualmente com três unidades no Brasil e plano de expansão para novas cidades em 2025. Além da prática médica, é idealizador da mentoria VEL Club, focada em formação de médicos empresários nas áreas de liderança, gestão e estratégias de vendas.
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Sobre a Vascularte
A Vascularte é uma franquia de clínicas voltadas a tratamentos de varizes 100% ambulatoriais e minimamente invasivos, que alia tecnologia, precisão médica e acolhimento. Fundada pelos médicos Dra. Camila Kill e Dr. Christian Ferreira, a rede se destaca pelo diagnóstico personalizado, atendimento humanizado e uso de técnicas modernas, como o endolaser, que dispensam internação hospitalar. Atualmente com três unidades em operação no Brasil, a marca se consolida como referência em saúde venosa e planeja novas aberturas até 2026.
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