Os novos indicadores da saúde corporativa: o que as empresas devem medir além do atestado médico

 Indicadores como absenteísmo, presenteísmo e tempo de retorno demonstram com mais precisão o impacto da saúde dos colaboradores nos resultados das organizações

Divulgação/VIXTING

Por muito tempo, a gestão da saúde corporativa foi limitada à análise de atestados médicos e afastamentos. No entanto, essa abordagem reativa já não é suficiente para garantir o bem-estar dos colaboradores e a sustentabilidade dos negócios. Para construir ambientes mais saudáveis, o RH precisa adotar indicadores mais amplos, que mostrem com clareza o que está acontecendo antes, durante e depois de um afastamento.

Um dado relevante: a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam que a taxa de absenteísmo média considerada aceitável gira em torno de 4%. Números acima dessa margem, como os encontrados em setores como serviços (5%) e varejo (7% a 10%), sinalizam riscos concretos para a produtividade e a competitividade das empresas (OIT, Absenteeism in the Workplace, 2021; FGV Saúde, Indicadores de Gestão em Saúde Corporativa, 2023).

Outro indicador fundamental é o presenteísmo – quando o colaborador está fisicamente presente, mas com baixa performance devido a estresse, fadiga ou doenças não formalizadas. Pesquisas da Harvard Business Review indicam que os custos do presenteísmo podem ser até 3 vezes maiores do que os do absenteísmo, justamente porque afetam os resultados continuamente, de forma invisível.

O tempo médio de retorno também se destaca. Monitorar quanto tempo o colaborador leva para retornar plenamente às suas funções após um afastamento é essencial. Um período prolongado pode indicar falhas nos processos de recuperação e reintegração, além de possíveis riscos de reincidência.

Nesse cenário, a saúde corporativa precisa ser vista como pilar estratégico da gestão empresarial. Não se trata apenas de reduzir custos, mas de investir em um ativo que impacta diretamente engajamento, retenção e performance organizacional. A tecnologia é catalisadora dessa mudança: plataformas modernas permitem coletar, cruzar e visualizar esses indicadores em tempo real, automatizando alertas junto ao RH e viabilizando intervenções preventivas eficazes.

Como explica Michel Cabral, CEO da Vixting, empresa especializada em digitalização da saúde ocupacional:

“A saúde corporativa precisa ser encarada como investimento, não como custo. Acompanhando métricas como absenteísmo, presenteísmo e tempo de retorno, as empresas conseguem identificar padrões, atuar preventivamente e criar ambientes de trabalho mais saudáveis. O resultado aparece em menor rotatividade, maior engajamento e aumento da produtividade.”

Ao incorporar esses indicadores em sua rotina, o RH deixa de ser apenas executor operacional e passa a atuar como protagonista estratégico. Assim, as empresas não apenas reagem a problemas, mas os antecipam, protegendo pessoas, otimizando recursos e fortalecendo o desempenho organizacional.

Sobre a Vixting

Fundada por Michel Cabral, a Vixting é uma startup HR & Health Tech que oferece soluções inovadoras para a digitalização da saúde ocupacional e admissional. A empresa conta com uma plataforma integrada que otimiza processos, reduz a carga manual do RH e permite uma gestão mais eficiente da saúde e segurança dos trabalhadores. Com uma rede de mais de 1.900 médicos parceiros e um forte portfólio de clientes de diversos setores, a Vixting é referência em saúde ocupacional no Brasil.



Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem