Brain Rot: O Alerta Da Era Digital Que Está Afetando O Cérebro De Crianças, Jovens E Adultos

 O termo eleito pelo Dicionário Oxford em 2024 revela uma epidemia silenciosa provocada pelo excesso de estímulos digitais — e seus impactos alarmantes na concentração, nas emoções e nas relações humanas.

Você já sentiu que sua mente anda cansada, dispersa e sobrecarregada de informações?

 

Esse estado mental tem nome — e vem preocupando especialistas. O termo “Brain Rot”, ou “podridão cerebral”, descreve o desgaste cognitivo e emocional causado pelo consumo contínuo de conteúdos superficiais e estímulos digitais rápidos, especialmente nas redes sociais.

 

Eleito termo do ano de 2024 pelo Dicionário Oxford, o “Brain Rot” reflete uma tendência global: vídeos curtos, memes e notificações constantes estão remodelando a forma como pensamos, sentimos e nos relacionamos com o mundo.

 

“Não é apenas uma expressão popular da internet — é um fenômeno real, com efeitos perceptíveis em diferentes idades”, explica a Dra. Gesika Amorimpediatra pós-graduada em Neurologia e Psiquiatriaespecializada em Tratamento Integral do Autismo e Neurodesenvolvimento.

 

Crianças: o cérebro em formação sob ataque

 

- Concentração em queda: o excesso de estímulos rápidos reduz a capacidade de foco em tarefas mais longas.

 

- Sono prejudicado: a exposição prolongada às telas compromete o descanso e o desenvolvimento.

 

- Aprendizado superficial: conteúdos fáceis e repetitivos limitam o pensamento crítico e a resolução de problemas.

 

- Adolescentes: vulnerabilidade emocional em alta

 

- Ansiedade e depressão: a busca por curtidas e aprovação online eleva os níveis de estresse e insegurança.

 

- Isolamento social: conexões virtuais substituem interações presenciais essenciais.

 

- Autoestima abalada: comparações constantes corroem a autoconfiança e a imagem pessoal.

 

- Adultos: o peso invisível da exaustão mental

 

- Sobrecarga emocional: o cérebro, bombardeado por informações, perde energia e clareza.

 

- Produtividade em queda: a atenção fragmentada compromete o desempenho no trabalho.

 

- Relações fragilizadas: a presença digital constante distancia familiares, amigos e parceiros.

 

Um convite à reflexão

 

“É hora de repensar o uso das telas e reconhecer que o equilíbrio entre o digital e o real é essencial para preservar nossa saúde mental. Reconhecer seus efeitos e adotar limites conscientes no consumo digital pode ser o primeiro passo para reconectar-se com o essencial: o tempo, a atenção e a vida real.”, adverte a Dra. Gesika Amorim.

 

CRÉDITOS:

Dra Gesika Amorim é Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental;  Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

https://dragesikaamorim.com.br

Insta: @dragesikaautismo

 

 

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