Pesquisa da FGV mostra que ecossistemas estratégicos aceleram inovação e resultados. Especialista explica como o networking pode ajudar nos momentos de crise e retração
Empresas que participam de redes colaborativas têm até 35% mais chances de inovar em produtos, processos e resultados financeiros, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp). O dado reforça a importância das conexões estratégicas para o crescimento de pequenos e médios negócios, em um contexto de economia moderada, com o PIB projetado em 2,05% para 2025, conforme o Boletim Focus do Banco Central. Um estudo do LinkedIn aponta ainda que 85% das oportunidades de carreira e novos contratos surgem a partir de relacionamentos profissionais.
Para a psicóloga e empresária Fernanda Tochetto, fundadora do Tittanium Club e cofundadora da Mentoring League Society (MLS), a colaboração estruturada é determinante para sustentar o crescimento empresarial. “O capital social se tornou um dos principais diferenciais competitivos. As conexões certas não são apenas inspiradoras, são transformadoras. Elas geram movimento, validam projetos e fortalecem a autoridade no mercado. Ninguém cresce sozinho: ao integrar ecossistemas estratégicos, o empresário amplia suas possibilidades de escala e acelera a virada de chave do negócio”.
O Tittanium Club e a MLS estruturam encontros imersivos e mentorias práticas que unem mentalidade, autoridade e estratégias de vendas a experiências de networking de alto impacto. Segundo Tochetto, o diferencial está na combinação entre aprendizado e execução. “A troca de experiências e a aplicação imediata do que é aprendido criam vínculos sólidos e negócios reais. O networking precisa ir além da conversa, ele deve gerar resultados”.
Casos recentes exemplificam o impacto desse modelo. Durante imersões do Tittanium Club, empreendedores de setores como saúde e educação relataram expansão acelerada após reposicionar serviços e ativar parcerias estratégicas. “Os resultados mostram que, quando há ambiente e método, projetos que antes levavam um ano para sair do papel podem ser lançados em três meses”, explica a especialista.
Segundo a empresária, o networking só gera impacto quando é intencional e estruturado. Para ela, a diferença entre conexões sociais e redes colaborativas está na clareza de propósito e na consistência das relações. “Os primeiros resultados costumam aparecer em três a seis meses, em forma de novas parcerias e contratos, mas os ganhos mais sólidos vêm em até um ano, quando se consolidam autoridade e faturamento. O que vemos nos grupos é a criação de negócios que dificilmente nasceriam fora desse ecossistema, justamente porque a confiança, a vulnerabilidade e a troca prática aceleram o processo. Em momentos de crise, essa rede se torna ainda mais valiosa, já que oferece estratégias e um ambiente de apoio coletivo que o empresário sozinho levaria muito mais tempo para acessar”, pontua.
Sobre Fernanda Tochetto
Fernanda Tochetto é psicóloga, empresária e autora best-seller, com mais de 24 anos de experiência em educação empresarial. Criadora do termo mentalidade de valor, dedica-se a transformar resultados por meio de estratégias que englobam autoridade, vendas e desenvolvimento de ecossistemas empresariais. Fundadora do Tittanium Club, movimento de educação empresarial que utiliza metodologia exclusiva para promover o crescimento pessoal e profissional, e cofundadora da Mentoring League Society (MLS), a maior liga de mentores do Brasil. Atua como mentora de empresários, profissionais da saúde e outros mentores que buscam estruturar negócios escaláveis.
