Romance sobre a Terceira Guerra Mundial é lançado nos 80 anos do fim da Segunda Grande Guerra

 Livro articula realidade e ficção e nos faz pensar sobre um dos momentos mais perigosos que o mundo já viveu: os dias de hoje.

imagem ilustrativa
Nesta terça-feira, dia 2 de setembro, completam-se 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial — um conflito devastador que marcou a história da humanidade e deixou países arrasados e dezenas de milhões de mortos. A data, além de lembrar as atrocidades do passado, também reforça a necessidade de vigilância contra os riscos de uma nova guerra global, cenário que hoje ronda o imaginário e a política mundial, por conta dos conflitos em várias regiões do planeta e da disputa cada vez mais acirrada entre EUA e China, coadjuvados pela Rússia.

É neste cenário angustiante que acontece o lançamento do livro História da Terceira Guerra Mundial, primeiro romance do jornalista e escritor Justino Pereira. A obra, ambientada em um futuro próximo, combina ficção científica, thriller político e reflexão social, explorando temas como amor, vingança, poder corporativo, inteligência artificial, clonagem e colonização espacial. “Escrevi para os jovens, que são os herdeiros do futuro, mas é um livro que pode ser lido com igual proveito pelos adultos”, afirma o autor.

O jornal Valor Econômico destacou o impacto do livro:

“O escritor e jornalista Justino Pereira alerta para os perigos da história, que sempre podem se repetir.” (Valor Econômico, 28/02/2025).

Um futuro sombrio, possível?

No romance, a Terceira Guerra Mundial é uma tragédia, mas também é um grande negócio promovido por corporações privadas. Em apenas um mês, o conflito dizima cerca de 200 milhões de civis. Estados Unidos e Brasil se fragmentam em novos países e centros mundiais, como Londres, são atingidos por bombas nucleares de baixo impacto; enquanto corporações ganham força acima dos Estados.

Entre elas, está A Corporação, entidade global mais rica que a maioria das nações, lucrando com a guerra e controlando territórios, informações e até a colonização de Marte, por meio da empresa Go Mars Co., que detém quase 10% do planeta vermelho.

A narrativa também expõe os mecanismos de manipulação e vigilância que se tornam rotina: metadados, redes de satélites e a Neoverdade, que substitui, diretamente nos perfis de redes sociais das pessoas, fotos e vídeos dos fatos postados por versões oficiais fabricadas por exércitos de bots de inteligência artificial.

Personagens

No centro da trama estão três jovens protagonistas: A Hacker, Chico e Elon Mars — que, em percursos distintos, enfrentam dilemas pessoais e coletivos diante do avanço da guerra.

  • A Hacker, neozelandesa de ascendência maori, transforma a dor da perda em luta, infiltrando-se na Corporação e liderando ações contra a sua Arma Secreta.
  • Chico, jovem amazônico e filho de ativistas presos, arrisca a vida em uma sabotagem contra o núcleo da Corporação instalado na floresta.
  • Elon Mars, herdeiro de um império corporativo, é ao mesmo tempo beneficiário e vítima da guerra, vivendo entre o sonho de conquistar Marte e o peso do poder e da fortuna.

Outros personagens marcantes incluem Herzom Mars, magnata bilionário que enxerga a guerra como negócio; a controversa Mamãe Clonadora, responsável por criar clones de líderes políticos como D-Trump_50; e até bots de Inteligência Artificial Generativa (IAG) que ganham traços de consciência, como Che_bot_IAG, estrategista da Resistência.

Temas atuais e dilemas éticos

O romance não é apenas uma aventura futurista, mas também um alerta. Ele reflete sobre a manipulação da informação, os limites da inteligência artificial, a clonagem humana, a extração de sonhos como produto de mercado e o eterno embate entre justiça e vingança, amor e ódio.

“É uma ficção científica e ao mesmo tempo um thriller político de pegada pop, que envolve os dilemas da juventude, Inteligência Artificial, clones, drones, carros autoguiados, colonização planetária e várias outras coisas que já estamos presenciando ou que iremos viver em breve”, explica Justino Pereira. “Espero que leitores e leitoras encontrem nele entretenimento, mas também reflitam sobre o momento que vivemos.”

Estilo narrativo

A obra é narrada por um bot de Inteligência Artificial chamado Heródoto, que promete contar só a verdade e nada além dela, num contexto em que a própria verdade já se tornou um produto manipulado. O romance mistura prosa literária, crônicas jornalísticas, interlúdios técnicos e até trechos de código de programação, construindo um mosaico inquietante sobre o futuro da humanidade.

Serviço:

Livro História da Terceira Guerra Mundial - Romance. Escrito por Justino Pereira. São Paulo, Ed. do Autor, 2025, 533 págs.
Disponível em versão digital na Amazon/Kindle (R$ 49,00) e impressa (R$ 119,00), com aquisição direta com o autor.
Mais informações: justinopereiraautor.com.br

Justino Pereira é escritor, jornalista e consultor político com trabalhos de destaque no Brasil e na América Latina. Já atuou como palestrante no Brasil, República Dominicana, México e Espanha, tratando de temas relacionados ao uso de tecnologia digital em campanhas eleitorais feitas no território, casa a casa. Tem mestrado em Marketing Político e participou de cerca de 40 campanhas eleitorais. Foi secretário de Comunicação e Governo e coordenador de Publicidade em cidades como São Paulo e Guarulhos. Foi membro da International Association of Political Consultants (IAPC) e é membro do CAMP, a associação brasileira de consultores políticos.

História da Terceira Guerra Mundial é seu romance de estreia, tendo consumido dois anos de pesquisas, redação e reescritas. Traz a inquietação do autor diante dos rumos da humanidade frente à tecnologia, ao poder corporativo e às ameaças bélicas. A obra combina seu olhar jornalístico, voltado para fatos e dados, com a liberdade criativa própria da ficção, propondo uma reflexão crítica sobre o presente e o futuro da civilização.

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