Equilíbrio entre tecnologia e humanização transforma o RH tradicional

 Automação de processos de seleção, avaliação e treinamento aumenta a eficiência quando combinada ao cuidado humano. Especialista aponta cinco formas de reter talentos

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Uma pesquisa global da Deloitte aponta que 42% dos profissionais pedem demissão por falta de valorização no ambiente de trabalho, evidenciando que salários e benefícios não são mais suficientes para reter talentos. O dado reforça a necessidade de repensar o papel do RH, que passa por uma transformação marcada pelo equilíbrio entre tecnologia e humanização.

Carla Martins, especialista em gestão de pessoas e vice-presidente do SERAC, diz que a pressão para rever práticas se intensificou em 2025, em meio à automação de processos de seleção, avaliação e treinamento. “As ferramentas digitais são fundamentais para ganhar eficiência, mas sem o olhar humano a empresa corre o risco de despersonalizar relações e perder engajamento. O desafio é conciliar tecnologia e cuidado com as pessoas”.

Levantamentos da Gallup mostram que equipes altamente engajadas elevam a produtividade em até 21% e reduzem o absenteísmo em 41%. Por outro lado, companhias que ignoram aspectos de reconhecimento e pertencimento enfrentam maior rotatividade — custo que, segundo a Society for Human Resource Management (SHRM), pode representar até o dobro do salário anual de cada colaborador desligado.

A executiva destaca que as empresas que não acompanharem essa mudança tendem a perder profissionais-chave em um mercado já pressionado pela escassez de mão de obra qualificada. “O equilíbrio é o único caminho sustentável. A tecnologia não substitui a empatia. São os dois juntos que constroem vínculos duradouros entre colaboradores e organizações”.

Como equilibrar tecnologia e humanização no RH

  1. Automatizar tarefas repetitivas – Use softwares de recrutamento, folha de pagamento e avaliação de desempenho para liberar tempo da equipe de RH.
  2. Personalizar a comunicação – Apesar da automação, mantenha feedbacks individuais e reuniões de acompanhamento com gestores.
  3. Criar programas de reconhecimento – Estabeleça metas de valorização e celebrações regulares, reforçando pertencimento.
  4. Medir engajamento – Utilize pesquisas de clima e indicadores de satisfação para identificar pontos de atenção antes que virem problemas.
  5. Capacitar lideranças – Treine gestores para desenvolver inteligência emocional e fortalecer vínculos humanos, mesmo em ambientes digitais.

“A tecnologia deve apoiar o RH em tarefas repetitivas, liberando espaço para o que realmente importa: conversas estratégicas, feedbacks e programas de valorização. É isso que garante engajamento e vínculos duradouros”, finaliza Carla.

 

Sobre o SERAC & BHub

O SERAC é referência nacional em contabilidade, educação e gestão corporativa e BHub, startup especializada em soluções tecnológicas de backoffice. Com mais de 10 mil clientes e presença em todo o território nacional, essa união visa transformar o setor contábil por meio de automação, formação e parcerias estratégicas.  Instagram: @sou_serac ou pelo site souserac.com.

Sobre Carla Martins

Carla Martins é vice-presidente do SERAC. Atende grandes empresários e personalidades da mídia, direcionando o crescimento sustentável de diversos negócios. Possui qualificação e acredita muito no poder de gestão de negócios e no empreendedorismo feminino.

Como Vice-Presidente do SERAC busca direcionar novos empresários a alcançarem o próximo nível com soluções contábeis, jurídicas e de gestão, impactando positivamente vidas de clientes, parceiros, colaboradores, amigos e familiares. Carla é contabilista formada em Marketing pela ESPM e pós graduada em Big Data e Marketing. @soucarlamartins



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