Contra SAF, candidato à presidência do Fluminense defende investimento em categoria de base para triplicar faturamento

 Advogado Luís Monteagudo, da chapa Tricolor de Coração, assina Projeto Xerém, programa que em até 4 anos vai triplicar receita do Fluminense.

Advogado Luís Monteagudo, da chapa Tricolor de Coração, assina Projeto Xerém, programa que em até 4 anos vai triplicar receita do Fluminense
Advogado Luís Monteagudo, da chapa Tricolor de Coração, assina Projeto Xerém, programa que em até 4 anos vai triplicar receita do Fluminense

A Tricolor de Coração, capitaneada pelo advogado Luís Monteagudo, candidato à presidência do Fluminense para o triênio 2026-2028, apresenta esta semana para sócios e torcedores do clube sua proposta de gestão que promete triplicar a receita do time em até 4 anos. Único candidato que se manifesta abertamente contra a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), Monteagudo pretende criar o Projeto Xerém, programa de gestão de talentos que por meio de investimento estrangeiro trará aporte de R$ 1 bilhão ao time.

“O Projeto Xerém cria uma possibilidade sólida de sustentação financeira sem vender o Fluminense, projetando no final de 10 anos uma entrada real de dinheiro novo (e não utilizando-se da própria receita), superior aos falaciosos R$ 6,4 bilhões da proposta de SAF do Mário Bittencourt”, afirma Montegaudo.

Na prática, o programa funciona da seguinte forma: o Fluminense cederá direitos de 50% dos jovens talentos (até 21 anos) formados em Xerém por R$ 1 bilhão, aportado por investidor estrangeiro e, em contrapartida, receberá 50% da venda desses jogadores após 4 anos de performance do atleta no clube estrangeiro (investidor). Para o Fluminense isto significaria um incremento nas vendas de pelo menos 90%.

De acordo com Monteagudo a proposta é factível. Ele explica que o programa Projeto Xerém foi estruturado a partir de estudo feito com pesquisa em diversas plataformas que estimam o valor de mercado de cada jogador, ano a ano. “O período de análise escolhido foi de 15 anos, de 2006 a 2020, pois para a fundamentação do estudo e da proposta seria necessário um tempo mínimo de 5 anos para se observar a valorização dos jogadores após saída do clube brasileiro”, diz o advogado.

Depois da análise de 2006 a 2020 os resultados foram consolidados com os respectivos valores de venda e de mercado dos jogadores ao longo do mesmo período. Para a projeção dos 15 anos futuros (de 2026 a 2040), foram considerados os valores de venda dos últimos 10 anos (de 2016 a 2025) e os fatores de valorização dos jogadores verificados no período analisado.

“Projeta-se que as vendas realizadas pelo Fluminense de 2026 a 2040 irão totalizar R$ 2,01 bilhões, e que esses mesmos jogadores irão atingir um total de R$ 5,6 bilhões após 4 anos, chegando a um total de R$ 7,4 bilhões no ápice (valor máximo). Em resumo, após 4 anos da venda, o valor será quase o triplo do arrecadado entre 2006 e 2020, quando o total das vendas realizadas pelo Fluminense foi de 4,6 bilhões (valor máximo)”, ilustra Luís Monteagudo.

CIFF e Profissionalização da Gestão

Outro diferencial da candidatura de Luís Monteagudo é o plano de administração. Gestado há 20 anos, desde a fundação da Tricolor de Coração, os projetos evoluíram após fazerem parte das campanhas à presidência de Paulo Mozart e do atual Presidente, Mario Bittencourt. “Bittencourt até utilizou o documento nas últimas campanhas, mas não o implementou na sua gestão”, afirma o advogado.

No plano de profissionalização de gestão apresentado por Luís Monteagudo estão previstas ações de curto, médio e longo prazo para trazer melhorias e competitividade nos esportes olímpicos; foco especial na governança corporativa e compliance; revisão do Estatuto do Clube; responsabilidade financeira total com diretrizes e metas; e a criação do Centro de Inteligência do Futebol Fluminense, a CIFF.

Considerado vanguardista, o CIFF prevê a aplicação das mais modernas tecnologias ligadas à análise de desempenho dos jogadores, incluindo a Inteligência Artificial, que, segundo Monteagudo, fará o clube entrar num outro nível competitivo. “Trata-se de um centro de inteligência bem estruturado, que permite que o clube tome decisões mais assertivas, reduza riscos em contratações e potencialize o desenvolvimento dos atletas já pertencentes ao elenco, gerando valor esportivo e financeiro”, completa Monteagudo.

“O CIFF representa uma mudança de paradigma na gestão esportiva do clube, funcionando como uma área estratégica que integra aspectos técnicos, tecnológicos, Inteligência Artificial e de negócios para potencializar o desempenho da equipe profissional e otimizar recursos. A Tricolor de Coração é o único grupo político com propostas reais, elaboradas por profissionais das mais diversas áreas. Nem a própria gestão possui um projeto concreto para gerir o clube”, finaliza o advogado.

Quem é Luís Monteagudo

Formado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), advogado especialista em licitações, responsabilidade civil, contratos e transações de grande porte, Luis Monteagudo tem 47 anos. É dele a principal voz que tem mobilizado torcedores, conselheiros e gestores da associação a questionar o processo de transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol, a SAF, por conflito de interesses na negociação.

Além de liderar os debates que questionam a SAF, Luis Monteagudo ostenta, com orgulho, a família toda tricolor, bem como o fato de frequentar o clube e os jogos desde muito pequeno. Ele foi diretor e depois presidente da Torcida Flunitor no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Assistiu a mais de 1.500 jogos do Fluminense presencialmente em estádios espalhados pelo Brasil e América do Sul.

Sócio proprietário desde 2006, Monteagudo foi número 01 da chapa de Paulo Mozart em 2007 e principal coordenador e articulador político da campanha. Também foi diretor de Relações Institucionais (não remunerado) em 2012, Conselheiro em 04 mandatos, número 01 da chapa de Mário Bittencourt e Tenório em 2016, coordenando a campanha; número 01 da chapa de Mário e Celso em 2019, também como coordenador de campanha.

Além disso, já foi membro da equipe de transição, assessoria direta do presidente Mário e Diretor Administrativo não remunerado entre junho de 2019 e agosto de 2020; Diretor administrativo e na sequência incorporando projetos especiais (projetos incentivados FluFest, FluMusic, Museu Fluminense e Restauração Laranjeiras potencial construtivo) de agosto de 2020 até março de 2025.


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