Renato e Rodrigo Stoklosa começaram a marca Hermanito com foodtrucks itinerantes e abrem 72 franquias até o final do ano
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O DNA de Renato e Rodrigo Stoklosa sempre foi empreendedor. Desde a adolescência em Joinville (SC), eles já participavam dos negócios da família, inclusive em uma escola de culinária de sua mãe, entusiasta da onda gastronômica da região, que os ajudou a promover o envolvimento com negócios de alimentação. Em 2015, eles encontraram uma forma de perpetuar o sobrenome em um novo segmento: fast-food de comida mexicana. E assim surgiu a Hermanito.
Após os estudos de mercado, eles chegaram a quatro produtos para serem fixos no cardápio do negócio: burrito, quesadillas, tacos e nachos. Baseados na iguaria oficial, notaram que precisavam adaptar os ingredientes ao paladar brasileiro. Neste processo, Renato, CEO da Hermanito, conta que um deles foi a pimenta. “A pimenta é imprescindível em qualquer refeição no México, mas nem tanto no nosso país. Por isso, optamos por dar a decisão ao cliente de colocar ou não o tempero em seu prato”, explica. Ele complementa que a mesma coisa ocorre com coentro: uma pesquisa mostra que 60% da população não gosta dessa iguaria. Entre 2015 e 2017, colocaram a operação para rodar em formato de foodtrucks que viajavam o Brasil atendendo clientes em eventos e confraternizações. Com a estruturação do negócio e conhecimento de marca, entenderam que pivotar o projeto para atuação em pontos fixos seria uma possibilidade. “Antes de ter certeza que poderíamos lançar uma unidade física, aproveitamos a expertise com o supply chain, já que conseguimos atender 14 estados com os foodtrucks, e desenhamos o projeto de uma operação própria, iniciada em 2018. Implementamos o delivery, algo que não era muito comum na região e, em poucos meses, já tínhamos três operações de rua”, conta Renato. Entre 2018 e 2021, o faturamento foi de aproximadamente R$ 8 milhões. O desafio, agora, era transformar o Hermanito em franquia. Aproveitando a localização no “vale do silício do franchising”, como é considerada a cidade de Joinville, eles encontraram a Force, uma boutique de expansão de franquias responsável pelas operações das franqueadoras Albert’s Famous, AH! Cucaria, Instituto dos Óculos, entre outras marcas. A Hermanito, então, se desenvolveu em quatro formatos de franquia: Quiosco de até 7,5m², Tienda de 20 m², Salón de 40m² e Plaza de 70m². O valor inicial para investimento é de R$ 139 mil e retorno estimado entre 12 a 18 meses. Os insumos da rede, desde a época dos foodtrucks, vêm de diversas partes do Brasil e do mundo. As proteínas, por exemplo, são produzidas em São Paulo (SP) e acompanhadas por um engenheiro de alimentos mexicano. As tortilhas vêm diretamente dos EUA, da maior empresa produtora do mundo. As pimentas são plantadas no México e defumadas no Texas. A empresa Martin Brower, maior operadora logística do mundo, está encarregada de centralizar todos os produtos e distribuir para a cadeia de franqueados. A meta dos irmãos Stoklosa são agressivas. Eles querem tornar a Hermanito na maior rede de fast food de comida mexicana do Brasil e alcançar 72 unidades franqueadas. Em cinco anos, projetam ter mais de 250 unidades em todo o país. |
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